terça-feira, 18 de janeiro de 2011

-> Uma Animação Legal!

Depois de anos sem atualizar meu blog resolvi retomá-lo... como estreia irei postar uma animação que acho legal.

Ctrl+c /Crtl+v no link abaixo e assista!


http://video.google.com/videoplay?docid=-6082665869870259644#






Descrição : "As várias técnicas de animação no cinema, em filme realizado em parte nos estúdios do National Film Board do Canadá."

Animação de : Marcos Magalhães, 1983.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Uma Vez de Sempre


Uma Vez eu nunca a vi realmente
Uma vez a maquiagem não caia
Uma vez eram só sorrisos
E outras vezes mais sorrisos
Uma vez quis enxergar
uma vez eu nunca a vi realmente

Uma vez não conseguia olhar
Uma vez onde tudo desmonorou
Uma vez de outras vezes
E mais uma vez continua

Uma vez jamais a verei
Uma vez que nunca a vi realmente

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Perdidos No Universo



Previsibilidade triste, sem graça
Previsibilidade fingida, sem farsa de tão maquiada.

A petrificação

Pobres coitados não sabem do que estão rindo
Não sabem o que estão ouvindo
Só aplaudem feito vacas, ovelhas
Ah! Não! Feito Macacos

É... feito macacos.

Pobres ocitados de tanto fingirem acreditam que são bons exemplos.

Os bichinhos

Ouuuuuuuuuuuuu os bichinhos.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Fragmentos da realidade e de fantasias


Ela procurava em seus sonhos algum lugar pacífico e aconchegante, longe de todos os problemas do mundo para sentir e trazer felicidade para pessoas importantes que ela amava muito. E que há muito tempo não tinha tão amável sorriso. Talvez isso tenha realmente ficado na infância, pensava ela, mas que mal seria se eu pudesse rebuscar tudo isso?! Nenhum! –pensava ela sentada no batente reluzente de sua casa que fazia encandear a vista de todos que ali parassem um só minuto de tão claro que era a cerâmica e de tão forte que era a luz do sol. Porém não encontrava nem espaço, nem tempo, nem lugar para sentir-los novamente. Coisa que ela sentia muita falta, e que às vezes por tanta falta a fazia desistir da sua existência. Porque amar, sentir ser amado e ir à busca dos seus sonhos era o que alimentava sua existência.

Queria proporcionar a si mesma felicidade, descanso, sem nenhuma margem de preocupação de pelo menos 3 dias, sabia que não era suficiente, mas ao menos teria a esperança que esses dias seriam dias inesquecíveis e amáveis. Com muitos sorrisos estampados no rosto e o coração pulsando forte de felicidade.

Eles eram oito procurando algum lugar ...

O lugar podia ser numa praia. Estavam diante daquele mar azul e imenso que os faziam recordar de muitos momentos gostosos que compartilharam há um tempo. Um lugar com um silêncio gostoso, onde o único barulho que se ouvia era do vento e das ondas do mar.

De manhã iam todos pescar, e rir dos peixes bizarros que pescavam, ou dos sargaços, das botas. E também admirar e “invejar” aquele sortudo que sempre pegava o peixe mais bonito e mais exuberante. Todos os dias aprendiam novas coisas, como o simples fato de cortar uma isca da maneira correta. Cada dia era um dia de sorte para cada um. Porque cada um tinha que ter o seu dia especial. E como sempre havia um que pescava o peixe mais pesado, obrigando todos a se organizarem em fileira (como cabo de guerra de um lado só) a fim de fazer força e puxar para a terra o peixe grande e teimoso que teimava em lutar para não morrer! Também tinha as histórias dos ladrões, aliás, a maioria dos peixes eram ladrões e roubavam iscas deles, mas isso também era divertido! Todos debaixo daquele sol escaldante que queimava a pele, mas eles também haviam construindo uma cabaninha de palha para poder relaxar debaixo de uma boa sombra.

Também tinha aquele menorzinho de todos eles, que sempre encontrava os lugares mais curiosos, e que com muita sorte sempre encontrava algo legal para fazer o dia mais agradável do que poderia ser. Ah! Como ela admirava aquele serzinho.

Um dia ele encontrou uma comunidade escondida, mais parecia um tribo muito exótica que ali viviam longe de toda perturbação que ser humano inventou. Pensaram até em ir até lá, mas ficaram com medo de que os descobrissem, e fazê-los algum mal. Então, resolveram observar a “Tribo dos Canibais” , assim eles a nomearam, só de longe.

Às vezes ela pensava que todas as invenções ou criações artísticas era uma fuga que as pessoas tinham para escapar desse mundo doido. Então todo mundo, para ela, de certa maneira, se refugiava dentro de suas mentes.

Realmente o mundo é muito maior dentro de você, e sua imaginação é tão grande quanto o universo. Ela gostava de cinema, apesar de achar que 99 por cento das pessoas que freqüentavam, não conseguiam captar o inconsciente e o desejo da pessoa que pensou e criou todo esse mundo (gigantesco) dentro de sua mente e expôs numa tela em mais ou menos 2 horas de duração. O cinema, ela achava, assim como qualquer forma de arte, um inconsciente a céu aberto, Algo realmente surpreendente! “Imagina quantos filmes existem em nossa mentes ,onde poderíamos explorar e criar para viajar dentro dele como se estivesse flutuando dentro de uma bolha, dando toque mágico e transformando e criando a cada imagem na sua imaginação.” Falava ela para si mesma.

Nossa mente realmente é um mundo de fantasias, assim, tudo pode ser fantasma se nós deixarmos isso morrer! Assim, ao menos 99 por cento dos adultos e das crianças que querem ser adultos cultivavam mais cemitérios do que doce imaginação na cabeça”, pensava ela. “Ninguém perde tempo com isso, não é mesmo? Pois tem que correr atrás do dinheiro, e pensar nos problemas que eles criaram como necessidade de ocupar suas mentes. Deixando os livros e os filmes para o fim de semana, para esvaziar a mente, e não par encorajá-los a resgatar toda imaginação de volta “. “No fundo no fundo, é por isso que toda segunda-feira é chata. Por que todos têm resistência de recomeçar aquele ciclo chato e cansativo que ninguém escolheu para o seu ideal, mas que somos escravos do da nossa própria criação, cada vez mais presos, acorrentados.”

Ela estava deitada contando estrela esperando os outros, que estavam a caminho, brincando com os seus pés na areia fazendo caminhos de lagartixa. Eles estavam a caminho para contar e admirar as estrelas com ela e dar nomes a cada constelação, ou então, todos juntos fazerem um viagem para qualquer galáxia que fosse.

A sua preferida era galáxia de leite. Sempre antes de qualquer viagem estrelar, ela atentava a todos e alertava-os para ter cuidado com os pontos pretos que existiam na galáxia de leite, pois aquilo não era pingos de chocolate, e sim, buracos infinitos que sugam os curiosos e doidos por chocolates para outro universo que te faz girar, girar até dá no nada, onde tudo é transparente e sem gosto. Parece que é o Universo do Plástico. Ela disse que já viu um em seus sonhos, e lembra que quando você era sugado pelos falsos pingos de chocolates, entrava num túnel branco com muito vento girando muito forte em sentido horário, te puxando para baixo, e vários objetos coloridos e doces sendo levados com eles, e algumas crianças também, dessa vez vira até um cachorro!Quando caiu, observou que havia muitos pirulitos coloridos e docinhos de festa nesse dia (se é que pode dizer dia, já que tudo era atemporal lá). Acho que os doces estavam lá para dar um sabor doce para aquele espaço vazio sem gosto. Mas não adiantava, pois, tudo que os doces se transformavam lá eram em coisa pegajosas e transparentes e sem gosto. Mas isso era só em um dos Buracos negros, pois em cada um existia um mundo diferente, entretanto, homogêneo. Sempre a mesma cor, a mesma textura. Como por exemplo, o universo da gelatina de cor azul e sabor de amora, tudo era azul e com gosto e cheiro de amora. O único ser que conseguia realmente entrar nesse o universo sem se transformar em nada, eram as crianças. E a única forma delas conseguirem entrar e sair, era pelo sonho.

O pessoal chegou para viajar com ela pela galáxia de leite depois de cansarem de fazer caminhos de lagartixas na areia. E /ou ao menos para contar e dar nomes as estrelas que habitavam a galáxia. Essa parte era a melhor da noite! Todos tinham um nome legal para batizar as estrelas e todos adotavam uma constelação para tomar conta e fazer seu mundo dentro dela. Era como se cada um criasse seu próprio Universo e fosse dono dele. “O meu terá muitos animais, todos os animais do mundo eu botarei lá e também muitas plantas e água. Irei inventar outros tipos de animais e plantas. Acho que o planeta terra é o mais bonito, por isso que daqui posso imaginar outras constelações”. Falava o menorzinho (o mais novo de todas as crianças presentes).

E eles continuavam a olhar estrelas, viajar na galáxia e na sua própria imaginação. Fantasiando o mundo infinito completos e cheios, nunca vazios. Até quando irão continuar fazendo essa coisa mágica, eu não sei. Enquanto forem crianças, ou enquanto manterem vivos a fantasia, imaginação, tudo que é mágico.

Eles são oito, deitados no seu quintal, fingindo que estão numa praia pescando, fazendo caminhos de lagartixa na areia, encontrando tribos e olhando as estrelas. Mas talvez seja só uma imaginação. Talvez seja só um em um quarto vazio com paredes brancas. Talvez seja uma eterna criança de duzentos anos de idade. Sendo uma criação ou não, independente disso, continuam lá.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Devaneio


Estou acabada. Um sono perturbado. A cada minuto um susto. Um gosto ruim na boca. Um abuso. Estou acabada em dúvidas, em incertezas. Cansada de me perguntar o que Será e o que virá. Cansada de morrer a cada dia, de sentir aquela velha e inconveniente angústia. Cansada das velhas inconveniências, inconvenientes só pára mim, de não saber lhe dá com isso, e não conseguir disfarçar. Porque o disfarce é uma farsa, que sejamos um pouco sim, quem não é?! Mas para quê tantos exageros!

Não! Não feche os olhos. E eu aqui tentando abrir os meus, é um processo doloroso.

Cansada de sentir frios na barriga.

Gosto das pessoas, gosto sim. Das pessoas que são genuinamente genuínos. Tão fácil agradá-las e tão agradável agradá-las.

Não gosto da tristeza do mundo, não gosto do que me faz doer, nem tão pouco de ver pessoas amadas sofrendo de dor, mesmo que calados, percebo. E dói em mim. A dor física não é nada. A dor da alma, essa sim dói, corrói, vai matando aos poucos.

Bom, me satisfaria em vê-los felizes. Me satisfaria também em tê-los todos perto de mim, pelo menos por um segundo. Impossível! esse mundo não foi feito para isso, pelo menos ELES não deixam. O Mundo de competições, que só faz gerar inveja, revoltas e injustiças. Não há espaço para sentir tanto. Ah! Quantos loucos por aí, e quantos irão se tornar! E quem se importa? O mundo cheio de doentes, doentes da alma. Às vezes e muitas sem culpa. Ou você não acha que a nossa condição existencial não pode nos tornar insanos?! O bom é por culpa, apontar. Eu mesma fiz isso, todos nós fazemos. Seria até mais fácil poder colher o que plantamos, mas temos que lembrar que também existem pragas no meio de uma plantação. Será que isso é mesmo da natureza? Fazemos tantas coisas para nos redimir. Como desistir, deixar de existir? Ou como ir em frente? Enfrente! Ou como ir levando? E o que levar? Pra onde levar? Um grito surdo por dentro capaz de explodir a qualquer momento. Deve ser fraqueza, ou deve ser difícil carregar todo peso nas costas. A energia acumulada somatiza, ou psicossomatiza em algum lugar fisicamente ou psiquicamente.

O possível e o impossível são similares ao finito e infinito? Possivelmente sim, possivelmente não. Quem se importa? Porque me importo tanto? Porque nos importamos tanto? Há uma marca em cada um de nós, suportamos do jeito mais conveniente, covarde, forte ou fraco. Carregamos do nosso jeito. Só não podemos descontar no outro que só está de passagem.

A melhor liberdade possível é conseguir se libertar de tais pensamentos e conseguir sermos leves. Questão de momento, fases. Somos da natureza e assim sendo nos comportamos como ela. Afinal, a lua tem suas fases, a maré enche e seca, a água evapora, cai em forma de chuva. O importante é manter todo esse ciclo sadio, que ele circule sim. Alto- Baixo, Escuro- Claro, a bipolaridade do ser, de sermos e não sermos. “Ser ou não ser, eis a questão”. Deixem-me falar! Escutem-me! Deixem-nos falarem, Escutem-nos. Aceitando ou não, será apenas um desabafo, e para por aí. Abram seus ouvidos surdos em direção a quem precisa ser ouvido, abram seus olhos cegos àqueles que precisam serrem vistos. Cada um tem sua necessidade. Pensamos e somos torturados pelos nossos pensamentos, mesmo sem sabê-los. Entre o nascer e o morrer mora nossa existência, desistência, cheias de crenças. Morreremos sem respostas, ou com as nossas próprias respostas.

Para mim não há respostas, se há, não passam de respostas. Talvez seja a hora de sublimar, desejaria agora, se meu inconsciente me permitisse e me fazer deixar de sentir o que eu estou sentindo. Que se manifestem pelo menos nos sonhos! Se pudéssemos escolher algo nessa vida, gostaria de escolher com que sonhar.